Técnicas de estimulação compreendem um conjunto de atividades que podem ser realizadas com crianças e que cientificamente têm efetividade na otimização dos processos cognitivos, emocionais, físicos e sociais infantis. Além disso, a aplicação das técnicas possibilita que os familiares (pais, mães, avôs) desenvolvam, gradualmente, uma maior autonomia no cuidado de seus filhos.
Desde o nascimento, as crianças recebem e interagem com informações ambientais. Quando as técnicas de estimulação são aplicadas, elas permitem que as crianças desenvolvam habilidades de uma maneira muito natural para entender e lidar com as situações e estímulos que encontram. É muito importante lembrar que as técnicas de estimulação não são técnicas de aprendizagem ou de ensino formal, mas, como diz o próprio nome, caracterizam-se como uma maneira de estimular o desenvolvimento infantil.
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Funções Executivas referem-se às habilidades de alta ordem que utilizamos para controlar e coordenar outras habilidades cognitivas orientadas a metas e problemas. Muitas vezes, as Funções Executivas são também chamadas de "Controle Executivo" ou "Controle Cognitivo" e há um consenso entre os pesquisadores que existem, ao menos, três núcleos nas Funções Executivas (Diamond, 2013):
1- Controle Inibitório
2- Memória de trabalho
3- Flexibilidade cognitiva
As Funções Executivas nos permitem concentrar nossa atenção em informações, planejar e resolver problemas nas mais diferentes situações e, no geral, organizar nossas ideias adequadamente. Pesquisas utilizando avaliações neuropsicológicas e cognitivas indicam que as Funções Executivas estão associadas com áreas frontais do cérebro, surgem nos primeiros 5 anos de vida e continuam a se fortalecer durante toda infância e adolescência (Best & Miller, 2010).
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Estar na escola é um direito de toda criança desde o seu nascimento!
No Brasil, desde 2013, as crianças devem estar matriculadas na educação básica já aos quatro anos de idade. Esta é uma determinação legal que pode ser vista na Lei nº 12.796. Isto significa que, desde bem novas, as crianças já estarão em contato com outras crianças, crecheiras e professoras. Desta maneira, o estímulo proporcionado pelas interações geram um cenário favorável ao desenvovimento infantil.
Além disso, toda educação infantil brasileira deve ser pautada nos seguintes Princípios:
a) Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum;
b) Princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;
c) Princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
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Estar na escola é um direito de toda criança desde o seu nascimento!
No Brasil, as crianças de 6 meses até 3 anos e 11 meses estão em idade de creche, enquanto as de 4 e 5 anos estão em idade pré-escolar. Como disse Beatriz Ferraz, gerente de educação infantil da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, "A educação infantil conquistou um cunho legal quando ficou expresso na Constituição Brasileira o direito à educação, por meio do atendimento em creches e pré-escolas. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394 de 1996), essa fase do ensino foi inserida, definitivamente, no capítulo educacional brasileiro, configurando-se como a primeira etapa da educação básica, saindo do guarda-chuva da Assistência Social."
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